Promessa de integralização do
Piso não ilude educadores
O julgamento da ação do Piso
impetrada pelo SINTEPP ano passado marcado para acontecer hoje (07/03) no
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, foi retirado da pauta pelo desembargador
Cláudio Montalvão. Com anúncio nos veículos de comunicação, a promessa do
pagamento integral do piso salarial do magistério, ainda no mês de março, foi o
argumento usado pelo próprio Governo do Estado para que fosse dada a suspensão
do objeto.
“O SINTEPP não aprovou esse
argumento, uma vez que o simples anúncio nos jornais não dá segurança da
efetivação desse pagamento. Nada foi formalizado pelo governo, o que temos são
anúncios nos meios de comunicação“, afirmou Walmir Brelaz, Assessor Jurídico do
sindicato.
Em relação ao pagamento do
retroativo, referente a janeiro e fevereiro deste ano, a proposta vergonhosa de
Simão Jatene por intermédio da Secretária de Administração Alice Viana, é o
pagamento parcelado em setembro, outubro e novembro. “Entendemos que o
retroativo não está relacionado apenas à liberação do acórdão do STF em agosto
passado, mas sim desde 2008, ano de aprovação da Lei do Piso Salarial
Profissional Nacional”, disse Conceição Holanda, coordenadora geral do SINTEPP.
Nos próximos dias 14, 15 e 16,
acontecerá a greve nacional pela luta por uma educação pública, gratuita e de
qualidade para todos e todas. É o momento em que os educadores e educadoras vão
às ruas exigir valorização para profissionais e estudantes.
A categoria não se intimida ao
que vem sendo veiculado na grande mídia e se mantém firme na exigência não
apenas do pagamento integral do piso salarial do magistério, mas da
reformulação do PCCR, mais verbas para a educação, segurança nas escolas,
gestão democrática e toda valorização para o profissional da educação pública
no Estado
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