segunda-feira, 25 de junho de 2012

TRADUÇÃO DA REPORTAGEM DO FANTÁSTICO EXIBIDA ONTEM SOBRE CORRUPÇÃO


REPORTAGEM DO FANTÁSTICO DE DOMINGO
 LINK-http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1679161-15605,00.html


CORRUPÇÃO NO BRASIL
Licitações com cartas marcadas, negociatas, combinações indecorosas de suborno, propinas, truques para escapar da fiscalização. Certamente, você já ouviu falar muito de corrupção. Mas hoje você vai conhecer a cara dela. E do jeito mais deslavado. 

Durante dois meses um repórter do Fantástico trabalhou em uma repartição pública. O que ele viu - e gravou - é um escândalo. Um retrato de como algumas empresas agem em órgãos do governo para ganhar dinheiro. Muito dinheiro. O nosso dinheiro. 

Entre quatro paredes, o que a gente paga em impostos e que deveria ser destinado à saúde, à educação e outros serviços vai parar no bolso de empresários inescrupulosos e funcionários públicos corruptos. Uma vergonha. 

A reportagem é de Eduardo Faustini e André Luiz Azevedo. 

Empresários abrem o jogo. Licitações fraudadas são mais comuns do que a gente imagina. O desvio de dinheiro público é tratado por eles como coisa normal. E eles confessam que pagam propina. Os valores são milionários. 

Você vai se assustar com o truque que eles usam para esconder o suborno. 

O Fantástico mostra agora o mundo da propina, da fraude, da corrupção. De um jeito como você nunca viu. E vale a pena você ver: É o seu dinheiro que eles estão roubando. 

Nosso objetivo foi descobrir como isso é feito. O Fantástico pediu ajuda à direção de um hospital de excelência, hospital de pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, um grande hospital público infantil. Queríamos assumir o lugar do gestor de compras da instituição, acompanhar livremente todas as negociações, contratações, compras de serviços. Saber se existe oferta de propina, pagamento de suborno de um dinheiro que deveria ser sagrado: o da saúde. 

Conseguimos. Durante dois meses, nosso repórter Eduardo Faustini frequentou o hospital. Na verdade, foi bem mais do que isso. Ele teve um gabinete aqui dentro. Foi o novo gestor de compras da instituição. Essa informação só era de conhecimento de duas pessoas no hospital, o diretor e o vice-diretor. Para todos os outros funcionários, o nosso repórter era mesmo o novo responsável pelo setor de compras. 

“Todo comprador de hospital, a princípio, é visto como desonesto. Acaba que essa associação do fornecedor desonesto com o comprador desonesto acaba lesando os cofres públicos. E a gente quer mostrar que isso não é assim, em alguns hospitais não é assim que funciona”, disse Edmilson Migowski, diretor do Instituto de Pediatria/UFRJ. 

As negociações foram todas filmadas de três ângulos diferentes e levadas até o último momento antes da liberação do pagamento. Evidentemente, nenhum negócio foi concretizado, nenhum centavo do dinheiro do contribuinte foi gasto. Só mesmo o tempo dos corruptos é que foi perdido. E eles agora vão ser desmascarados. 

Com autorização da direção do hospital, o repórter Eduardo Faustini convocou licitações em regime emergencial. Elas são feitas por convite, são fechadas ao público. O gestor convida quem ele quiser. 

Sem nenhuma interferência do hospital, o repórter escolheu quatro empresas, que estão entre os maiores fornecedores do Governo Federal. 

Três dessas empresas são investigadas pelo Ministério Público, por diferentes irregularidades. E, mesmo assim, receberam juntas meio bilhão de reais só em contratos feitos com verbas públicas. 

Em frente ao repórter gestor de compras, nessas cadeiras, se sentaram diretores, donos de empresas que deram uma triste aula de como se é desviado o dinheiro dos serviços públicos. 

Cassiano Lima é gerente da Toesa Service, uma locadora de veículos. Foi convidado para a licitação de aluguel de quatro ambulâncias. Ele começa tomando cuidados. 

“Queria saber quem me recomendou”, questiona Cassiano Lima. Mas o desejo de fechar negócio é maior. E ele abre o jogo. “Cinco por cento. Quanto você quer?”, pergunta ele. 

Falando em um código em que a palavra "camisas" se refere à porcentagem desviada, Cassiano aumenta a propina. 

“Dez camisas, então? Dez camisas?”, sugere. 
“Pode melhorar isso, não?”, pergunta o repórter. 
“Quinze”, aumenta. 

Renata Cavas é gerente da Rufolo Serviços Técnicos e Construções. A empresa tem vários contratos com hospitais. 

“Vocês estão trabalhando para o Into?”, pergunta o repórter. 
“Into, Cardoso, Ipanema, Lagoa e Andaraí”, responde Renata Cavas. 

Ela foi chamada para a licitação de contratação de mão de obra para jardinagem, limpeza, vigilância e outros serviços. 

Ela também vai direto ao ponto. 

“Eu quero o serviço. Você escolhe o que você quer. Vou fazer. Faço meu preço, boto. Qual é o percentual? Dez?”, questiona Renata. 

O repórter quer saber exatamente qual é o valor que a gerente está oferecendo. 

“Se eu ganho um milhão e trezentos, eu dou 130. É o normal”, diz. “Dez por cento. É o praxe, mercado é 10%. Se a sua pretensão é 15, ótimo. Você tem que me informar, porque eu vou formatar em cima da sua pretensão”, completa. 

O repórter quer saber se a gerente é capaz de aumentar ainda mais a propina. 

“Eu pensei em 20%”, diz ele. 
“Tranquilo, você manda. Eu quero o serviço”, afirma Renata. 

Carlos Alberto Silva é diretor e Carlos Sarres, gerente da Locanty Soluções e Qualidade. 

“A gente tem muitos contratos. Tem mais de 2 mil contratos”, informa Sarres. 

“Nós temos hoje, aproximadamente, 3 mil clientes nessa área de coleta”, diz Silva. 

Foram convidados para a licitação de coleta de lixo hospitalar. 

“A gente vai precisar é de preço. É um dos itens mais importantes para gente montar lá”, diz Silva. 

“O que você tem para oferecer?”, pergunta o repórter. 

“Você fala em matéria de percentual? Percentual, o preço que der, a gente abre para você o custo e a nossa margem, e a gente joga o percentual que você desejar, que você achar que encaixa”, afirma Sarres. 

“A margem, hoje em dia, fica entre 15 e 20”, diz Silva. 

Os empresários explicam como é feito o pagamento da propina para que ninguém perceba. 

“Onde você marcar. Os caras são muito discretos. Nem parece que é dinheiro. Traz em caixa de uísque, caixa de vinho. Fica tranquilo. A gente está acostumado com isso já.”, afirma Sarres. 

Quem fala é David Gomes, o próprio presidente da Toesa: “Bateu o crédito na conta. No máximo 48 horas depois, está na sua mão”, conta. “Eu diria que é a maior empresa no ramo de ambulância em atividade no país”, afirma. 

Ele veio avalizar todo o acerto que foi feito para o pagamento da propina. “Uma das coisas que eu passo para os meus filhos e que eu aprendi,: eu protejo meu contratante, meu contratante me protege”, diz ele. 

O pagamento é sempre em dinheiro. 

“Que tipo de moeda?”, pergunta o repórter. 

“A que você quiser. Normalmente em real, o real está mandando aí”, explica ele. 

Ele oferece outras opções: “Dólar, euro”. 

“Como você quiser, até iene. Quer iene?”, diz Renata Cavas. 

Ela faz outra visita à sala do suposto gestor, e o repórter Eduardo Faustini pergunta: Qual é o melhor lugar para entregar a propina? 

“Shopping, praia. Shopping. Subsolo, discreto. Quinta da Boa Vista! Sensacional. Floresta da Tijuca. Olha aí que bacana”, diz ela. 

O suborno pode ser um percentual do valor total. Ou um valor fixo em cima de cada item fornecido. 

“Tem gente que não conhece alimentação e diz assim: ‘Figueiredo, eu quero 30%’. Isso não existe em alimentação. Em alimentação, nós temos que considerar a quantidade diária, colocar mais um valor ali em cima, que no montante do mês a coisa vai crescer. Então o que eu vou fazer? Eu vou te apresentar os preços e você vai dizer: ‘Figueiredo, tu vai botar mais xis aí em cima’. Deu para entender? Está claro?”, explica Figueiredo. 

Jorge Figueiredo é representante comercial da Bella Vista Refeições Industriais. 

“Somos uma empresa aberta para negociação. Forneço para Jardim Zoológico, Guarda Municipal. Forneço para Policia Civil, a gente está em todas”, completa ele. 

Ele dá um exemplo de como esse esquema de propina pode chegar a valores absurdos: “Isso é bom quando você está falando de três, como eu tenho aí. Eu tenho fornecimento de 12 mil serviços por dia. Aí, meu irmão. Tu bota 12 mil serviços em um dia, acrescentando mais um real em cada serviço e projeta isso para 30 dias. Aí é o diabo”, diz. 

Em um hospital, a palavra emergência deveria servir apenas para classificar um tipo de atendimento. Mas não é assim. Emergência pode ser o código para licitações e concorrências de carta marcada. 

“Emergências existem. Um terremoto derruba as pontes, enchentes. Agora, uma coisa que acontece demais são emergências planejadas. Você tem uma repartição pública lá e o sujeito do almoxarifado, juntamente com o diretor, que sempre está conivente, deixa o papel higiênico chegar em um ponto em que ,'amanhã vai acabar o papel higiênico, temos que comprar papel higiênico por emergência!", explica Claudio Abramo, diretor da Transparência Brasil. 

Como a lei prevê concorrência, mesmo em licitações em regime emergencial, a empresa que corrompe se oferece para conseguir as outras concorrentes. 

“Vou trazer tudo filé. Só empresa boa, de ponta. Vou trazer empresa de ponta, tá?”, garante Renata. 

As concorrentes, que fazem parte do esquema, entram com orçamentos mais altos que o da primeira empresa. Entram para perder. 

“A gente faz a mesma coisa para eles. Eles pedem para gente a mesma coisa. Da mesma maneira que a gente vai pedir para eles formatarem uma proposta em cima da nossa - a nossa mais baixa - eles pedem para gente fazer isso para eles”, diz Sarres. 

“Do jeito que eu cubro aqui, ele me cobre lá. É uma troca de favores”, define Silva. 

“É uma troca de favores. Isso é muito normal, tá? É extremamente normal”, garante Renata. 

O nosso repórter, que se passa por gestor de compras, pede a presença do dono da empresa para confirmar o pagamento da propina. Rufolo Villar vai ao hospital. Ele confirma que, apesar de não estar no contrato social da Rufolo, é ele mesmo quem manda na empresa. 

“Quem existe no contrato social é minha mãe e meu tio. Eu toco a empresa”, diz ele. 

“Já fizemos todos os hospitais, de uma vez só, do estado”, garante ele. 

Ele fala abertamente sobre o pagamento do percentual da propina. “O mercado pratica 10%, é o normal, é o praxe. Aí tem uma negociação melhorzinha e faz para 15%. Hoje, 20% eu não vejo mais no mercado”, diz. 

O empresário diz que este roubo do dinheiro público que o Fantástico está denunciando é comum. O que é uma fraude, ele chama de acordo de mercado. 

“Felizmente, nós temos um acordo de mercado. Isso é normal. Eu faço isso direto. Tem concorrência que eu nem sei que eu estou participando”, afirma. 

“É a ética do mercado, entendeu?”, diz Renata. 

“No mercado, a gente vive nisto. Eu falo contigo que eu trago as pessoas corretas. Vigarista, não quero nunca”, afirma o empresário. 

Para comemorar a negociata, ele convida o gestor para o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro. 

Uma licitação correta, honesta, tem que terminar sempre com a abertura dos envelopes das propostas para afinal se saber quem é o vencedor. Mas na licitação fraudada, isso não acontece. É que os valores de todas as propostas já são acertados previamente. 

O representante da Toesa antecipa o que só deveria ser conhecido na abertura dos envelopes. Ele fala em milhares de reais. 

“Dois, oito, zero.O nosso, Toesa. O outro é 313”, diz o representante. 

A representante da Rufolo faz a mesma coisa. 

“Pode abrir? Não lacrei nada. Valor da CNS/ano: 5, 990, 002, 48”, diz Renata. 

“O principal para mim: nossos 20%?”, pergunta o repórter. 
“Está tudo aí dentro”, garante ela. 

No dia do pregão, os representantes das empresas vão ao hospital para completar a farsa. 

Preste atenção na cena absurda: a licitação para a contratação de empregados para serviços gerais. A ata é o documento final da licitação. E tem que ser feita por um funcionário público responsável pela concorrência. Mas, lá, o documento oficial é redigido pelos representantes das empresas. 

Se o contrato fosse cumprido, a Rufolo receberia R$ 5.184.000. A propina seria de mais de R$ 1.036.800. 

A situação se repete na licitação para a escolha da empresa que vai ser respondável pelo lixo hospitalar. Ela está armada para a escolha da Locanty. A empresa conseguiria a verba de R$ 450 mil. O que daria de propina quase R$ 70 mil. E o mesmo acontece na disputa fraudada pela Toesa para fornecimento de ambulâncias. A Toesa ganharia R$ 1,680 milhão pelo contrato. O desvio seria de mais de R$ 250 mil. 

Apenas nestes três contratos, o gestor corrupto ganharia quase R$ 1,4 milhão do dinheiro da saúde. 

Nós telefonamos para o presidente da Toesa. “Vocês cismam que tem carta marcada e não tem prova para isso. Você tem prova de que existe licitação de carta marcada?”, disse David Gomes, da Toesa. 

Durante essa reportagem você viu Cassiano Lima, funcionário de David Gomes, fraudando uma licitação. 

Telefonamos também para a empresa Rufolo. É a própria Renata que atende a ligação. Ela diz que o empresário vai falar e marca a entrevista. 

No dia marcado, fomos à empresa. Uma secretária avisa que ninguém falaria. 

Com Jorge Figueiredo, que no meio da licitação desistiu de disputar o contrato, conversamos por telefone. Ele parece não acreditar. “Só pode ser trote. Para de gozação”, diz ele. 

Nós fomos à sede da Bella Vista. Fomos avisados de que não nos receberiam. 

E o golpe não termina nem com o fim licitação de emergência, feita por convite. O representante da empresa de coleta de lixo explica como uma fraude pode continuar, mesmo em uma concorrência aberta ao público. 

“As empresas que vão participar desse pregão são as empresas que a gente vai fechar, entendeu? Você vai fazer a retirada do edital aqui. Você pode disponibilizar o edital na internet. Mas a retirada do extrato tem que ser aqui. Aí, quando ele retira, tu vai me dizer quem está retirando, entendeu? E deixa o resto com a gente. Aí a gente vai nas pessoas, cara, aí monta tudo, entendeu?”, explica Sarres. 

O repórter do Fantástico pergunta por que uma empresa entraria para perder na concorrência. 

“Porque existe uma mesa. Pode acontecer. Mas existe uma mesa, você pode ter certeza. Difícil dar errado”, garante Sarres. 

O que ele chama de mesa é um acordo para fraudar as concorrências. Nós fomos à sede da Locanty. O gerente Carlos Sarres negou envolvimento nas fraudes. 

Carlos Sarres: Desconheço completamente. Isso chega a ser fantasioso. 
Fantástico: O senhor não oferece de maneira alguma suborno para o funcionário público. 
Sarres: De maneira nenhuma. 
Fantástico: O senhor não vem com a licitação já preparada? 
Sarres: De maneira nenhuma. 

Por email, a Locanty informou que afastou temporariamente o gerente Carlos Sarres. 

O ministro-chefe da Controladoria Geral da União, que é um dos principais responsáveis por combater a corrupção nos órgãos federais diz que em oito anos mais de três mil funcionários públicos foram punidos. Ele defende que haja também maior rigor para os maus empresários. 

“Existe uma noção pré-concebida contra o funcionário público, que ele é o mau, ele é o corrompível. Enquanto que o empresário, o setor privado, é puro, é eficiente, é eficaz. Associada à noção de que a empresa tem que entrar nesse jogo, porque senão ela não leva vantagem porque as outras vão fazer. Isso distorce o mercado, distorce a competição e no longo prazo prejudica todo mundo”, comenta Jorge Hage, ministro da Controladoria Geral da União. 

“A pessoa que rouba da saúde deveria ter o dobro da pena, porque quando você rouba o dinheiro da saúde, você mata as pessoas”, diz Edmilson Migowski. 

Eles não sabiam que estavam sendo filmados. Mas sabiam bem o que estavam fazendo.

sábado, 23 de junho de 2012

PRIMAVERA NA CONFERÊNCIA DOS VOTOS DA ELEIÇÃO ESTADUAL

       DURANTE DOIS  DIAS OS COORDENADORES DA SUBSEDE DE PRIMAVERA AMIRALDO E JORGE NASCIMENTO ESTIVERAM PERCORRENDO OS LOCAIS DE VOTAÇÃO EM PRIMAVERARA PARA RECOLHER OS VOTOS DOS FILIADOS APTOS A VOTAR E NO FINAL FIZERAM A APURAÇÃO.

VOTOS SOBRE A MESA DE APURAÇÃO

APURANDO VOTOS

JORGE

VOTOS

JORGE

quarta-feira, 20 de junho de 2012

SUBSEDE DE PRIMAVERA NA COLETA DOS VOTOS DA ELEIÇÃO DA ESTADUAL


      A SUBSEDE DE PRIMAVERA SOB A COORDENAÇÃO DE AMIRALDO E JORGE, ESTÃO EMPENHADOS NA COLETA DOS VOTOS DA ELEIÇÃO DO SINTEPP ESTADUAL, ELES ESTÃO DURANTE OS DOIS DIAS PERCORRENDO AS ESCOLAS PARA DAR A OPORTUNIDADE AOS ELEITORES DE ESCOLHEREM ENTRE  AS CINCO CHAPAS QUE ESTÃO CONCORRENDO.
PAULINHO

AMIRALDO

JORGE


















segunda-feira, 18 de junho de 2012

ELEIÇÕES SINDICAIS 2012 É AMANHÃ E DEPOIS DE AMANHÃ

TODOS OS FILIADOS DO SINTEPP PRECISAM VOTAR NA ELEIÇÃO DO SINTEPP ESTADUAL A ELEIÇÃO VAI DAS 8:00 DA MANHÃ ATÉ AS 18:00 HS EM TODO O ESTADO DO PARÁ AS SUBSEDES DEVERÃO SE EMPENHAR AO MÁXIMO PARA CONSEGUIR O QUORUM QUE É DE 18.000 VOTOS NO ESTADO INTEIRO.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

FORNOS DA FÁBRICA DE CIMENTOS DE PRIMAVERA JÁ CHEGARAM


          FOTOS TIRADAS POR AMIRALDO RODRIGUES NO POSTO TAPEREBÁ EM FRENTE A CIBRASA EM CAPANEMA(FOTOS DOS FORNOS DA FÁBRICA DE CIMENTOS DA VOTORANTIM DA TARDE DE SEXTA-FEIRA DIA 08 DE JUNHO.






DEU NO LIBERAL ,PREFEITA DE PRIMAVERA É PROCESSADA PELO M.P.F POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA


EM MATÉRIA DIVULGADA DOMINGO DIA 10 NO JORNAL LIBERAL,O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ENTROU COM PROCESSO DE AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA CONTRA A PREFEITA DE PRIMAVERA,POR DIVERSOS MOTIVOS E UM DELES É AS CONSTATAÇÕES DA C.G.U(CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO) ATRAVÉS DO SEU RELATÓRIO 34º. LEIA A MATÉRIA ABAIXO.



quinta-feira, 7 de junho de 2012

PEIXE-BOI APROVA P.C.C.R POR UNÂNIMIDADE



Depois de anos e anos de lutas dos trabalhadores da educação em Peixe Boi, cidade do nordeste paraense, e graças ao empenho de toda a categoria de educadores e da coordenação da subsede, foi votado e aprovado pela Câmara de Vereadores o PCCR – Plano de cargos Carreira e Remuneração da Educação.
A mobilização da categoria no município tem sido intensa desde que a sub sede foi reativada. Os trabalhadores da educação tem trabalhado intensamente para mudar o cenário caótico pelo qual a educação peixeboiense vem passando. A coordenação do Sintepp desempenha um trabalho em conjunto com o Conselho Municipal do FUNDEB e tem conseguido, a duras penas, mudar o comportamento imoral da gestora municipal, que insiste em atos ditatoriais de perseguição política, assédio moral aos coordenadores da subsede.
Cabe aqui ressaltar toda a disposição de luta dos bravos lutadores da educação peixeboiense que iniciaram o enfrentamento da atual gestora ditadora Élia Jacques, do PMDB, e que incentivaram outras categorias a buscar a organização e lutar por mais valorização profissional. Somaram-se a essa árdua batalha os companheiros da saúde e os funcionários da prefeitura municipal que também tiveram seus PCCR’s  reformulados e aprovados na mesma seção histórica.
O projeto segue agora para a sanção da prefeita que terá um prazo de até 15 dias para se manifestar sobre a decisão dos vereadores. A categoria está atenta ao posicionamento da gestora municipal e reafirma sua disposição de ir até onde for necessário para fazer valer os deus direitos.
Vale lembrar, que em Peixe Boi, foi decidido na última Assembléia Geral decretar o Estado de Greve.
Parabéns a todos que nos apoiaram nessa luta, em especial aos camaradas da Regional Nordeste 2 e Coordenação Estadual.
Everton Oliveira – Sec. de Formação/Comunicação da Sub sede Peixe Boi e Regional Nordeste 2 do SINTEPP (Sindicato dos Trabalhadores da Educação)..









ELEIÇÕES SINDICAIS- DIREÇÃO ESTADUAL




Eleições Sindicais
                                                      COMISSÃO ELEITORAL
ORIENTAÇÕES DA COMISSÃO ELEITORAL
1.      Conforme o Regimento Eleitoral no seu art. 17 §1º, as subsedes são responsáveis em conduzir o processo eleitoral, exceto a eleição para coordenações distritais de Belém e nos municípios que eventualmente a Comissão eleitoral estadual conduza processo;
2.      Será postado para as subsedes todo o material da eleição (cédulas eleitorais, listagem de votantes, listagem em separado, envelopes para acolher os votos em separado) até o dia 04 de junho de 2012;
3.      As subsedes deverão comunicar à Comissão Eleitoral o recebimento do material eleitoral e o local da guarda dar urnas entre o primeiro e o segundo dia da eleição, até o dia 11 de maio de 2012;
4.      A comissão Eleitoral incentiva que haja empenho na coleta dos votos dos associados, utilizando-se para tanto quantas urnas fixas e itinerantes fores necessárias para garantirmos o quorum eleitoral (18.000 no estado);
5.      As subsedes deverão comunicar á Comissão Eleitoral qual procedimento adotado para a coleta de votos (quantas urnas fixas e quantas urnas volantes) será utilizado no processo eleitoral até o dia 06 de junho de 2012;
6.      A comissão eleitoral esta enviando uma cópia da lista de eleitores (estadual, municipal, municipalizadas e IGPREV), portanto a comissão organizadora da subsede em utilizando mais de uma urna deverá tirar cópia das listagens para efetivação do processo eleitoral no município;
7.      Onde houver eleição casada (coordenação estadual e coordenação da subsede) deverão ser utilizadas urnas separadas, tendo em vista que as urnas da eleição estadual só poderão ser abertas depois de receber orientação da comissão eleitoral estadual (quórum estadual);
8.      Do voto em separado: os filiados que não constarem na listagem enviada pela Comissão Eleitoral (no caso dos estaduais, municipalizados), será acolhido os votos em separados pela mesa coletora, conforme estabelece o Regimento eleitoral.
 Art. 16: O eleitor que não constar da relação de votantes, comprovando a sua condição de associado conforme Art. 4º do Estatuto do SINTEPP e seus respectivos parágrafos, através de contracheque ou declaração do sindicato, e/ ou se estiver sub judice com relação à alínea “b” do art. 10º e do presente regimento eleitoral terá assegurado o direito do voto, sendo este em separado.
§1º - A mesa coletora receberá o voto em separado colocando-o em um 1º envelope, lacrando-o e imediatamente colocando-o em um 2º envelope para detalhamento com relação à situação do voto em separado e o nome do eleitor.
§ 2º - A mesa coletora utilizará lista específica para votantes em separado, explicitando a situação e fará constar na ata dos trabalhados do dia.
9.      Recomenda-se a mesa coletora que verifique o contra cheque apresentado pelo filiado ao SINTEPP, pois o mesmo deverá ser até março de 2012, como se recomenda no regimento eleitoral.
Art. 10: É eleitor todo associado que na data da eleição preencher os seguintes requisitos:
a) ter no mínimo 3 (três) meses de filiação;       
b) estar quitado com as mensalidades referentes aos meses de março, abril e maio de 2012.
c) estiver no gozo dos direitos sociais conferidos no Estatuto da entidade.
Parágrafo Único – O associado que se encontrar sub judice com relação ao que trata à alínea b, estão aptos a exercer o direito do voto.
10.  Ainda sobre o voto em separado, antes de iniciar a apuração dos votos, as subsedes deverão informar, via email ou fax, a relação nominal dos casos de votos em separado (estadual, municipalizadas) para que a Comissão Eleitoral, e posteriormente encaminhar esses votos para a Comissão Eleitoral Estadual faça a apuração dos mesmos;
11.  Findo o segundo dia de eleição a Comissão Eleitoral deverá ser informada do total de votantes no município, para que esta possa totalizar o número de votos em todo estado e assim concluir se o quorum estadual foi alcançado, só então será autorizada a abertura das urnas na referida subsede;
  
João Dantas- 9631-7437(oi); 8089-5099(TIM); 8420-4797(claro); 9149-0305(vivo).
Nazaré Soares (ROSA)- 8849-3675(oi); 8166-3627(TIM); 8407-3012(claro).
SINTEPP: (091)-3223-6096; (091)3242-0464; (091)3347-1559
Email da Comissão Eleitoral: sinteppeleicao2012@gmail.com

terça-feira, 5 de junho de 2012

TRACUATEUA INFORMA





200 Horas dos Professores é Constitucional

Muito infeliz o comentário de quem afirma que a aprovação da lei que garante as 200 horas aos professores do município de Tracuateua é inconstitucional e que, essa lei  onerou a folha de pagamento.Essa observação denota tão veemente o descaso pela estabilização dos profissionais da educação, e muito mais pelos gastos compulsivos do governo, sem contar a manifestação leiga com que se expõe esses comentários.
Aos leitores que também estão leigos sobre esses fatos, bem mais conveniente é deixar claras algumas situações dessa breve exposição.
Durante o mês de abril, foi evidente a luta dos trabalhadores da educação em prol do reajuste salarial em conformidade com o piso nacional, que instituiu um acréscimo de 22,22% que, segundo § 1º do art. 2º da Lei 11.738, não poderá ser fixado valor abaixo ao estipulado. Destarte, ressalta-se que opiso não deve ser confundido com teto; como o próprio nome informa, o piso é onde se pisa, o inicio, sobre o qual não se pode inferir menor valor.
Dito isto, relembre que, o valor mínimo fora acordado entre os professores e gestor. Mesmo assim, ainda que mínimo e acordado entre as partes interessadas, imprescindível não suscitar que, esse acordo fora recebido por alguns “não-educadores” com reprovação, para o qual se alegou que o reajuste vai onerar a folha de pagamento e a aprovação das 200hs aos professores efetivos causou dispêndio para o município, impedindo a construção de mais escolas, além de dá ênfase aos boatos de que essa lei é inconstitucional.
Lamentamos seriamente pelas contestações, pois só mostra o quanto essa minoria é desinformada e não está realmente preocupada com o progresso do município.A lei das 200 horas é amparada pela lei do Piso Nacional que prever o vencimento inicial da carreira para os trabalhadores da educação pública para a jornada de, no máximo 40 horas semanais. Como se vê, a lei é constitucional. A única distinção aqui no município de Tracuateua é que as 200 horas são cumprida em sala de aula, o que passa disso não é a carga horária semanal, mas as horas atividades. Afinal, se realmente é inconstitucional, por quais razões fora aprovada por unanimidade e sem nenhum questionamento?
Uma prova de que esta lei causou efeito positivo ao município está evidente na estabilização do quadro dos professore efetivos que, até então eram tratados como fantoches; alvos de perseguições políticas em cada troca de gestor; estes que, a cada inicio de ano além de reduzir a carga horária de trabalho, usavam do poder para demonstrar seu perfil vingativo, transferindo àqueles da “oposição” para as localidades mais distantes. Esses são alguns dos motivos que demonstram o descaso com a qualidade da educação.
Aprovar as 200 horas em lei específica só veio reafirmar o que está prescrito no Plano de Cargos e Salários da Educação,e que até então não era cumprido.
Devemos ressalvar que, se realmente houvesse preocupação com os gastos públicos; já deveriam ter promovido novo concurso.
Concordamos plenamente com a afirmação de que as folhas de pagamento estão inchadas.Acrescentamos ainda mais: estão encharcadas, os limites extrapolados. Todavia não por causa das 200 horas, mas pelo número alarmante de funcionários contratados que estão simplesmente contratados, sem desenvolver trabalho algum. Basta olhar nas escolas e secretarias a quantidades de pessoas que, lamentavelmente, cumprem, ociosamente, seus horários de trabalho. Ocupando-se, tão somente, com a vida alheia. Isso sim onera a folha, impede construções de mais escolas e deixa superlotados os ambientes educacionais. Revelando a falta de compromisso de um governo cujo objetivo é obter votos pelo número de “empregados”.
E, se realmente as200 horas onerou as folhas; imagine se fosse apenas as cem horas. Quem ocuparia os outras cem? Um contratado, certamente. Significa que ao invés de cem professores, o município teria de contratar o dobro. Não seria mais dispendioso?
Mesmo assim, devemos concordar com essa opinião contrária; aliás, qual o políticonão ficaria contra essa lei que coibiu ou diminuio “cabide de empregos” que tem se tornado a nossa prefeitura, esse ato tão “democrático” de se ganhar eleições?
Não quero que pensem que estamos generalizando; mas, apenas concordando com o nosso grande cientista político Max Weber, para o qual existe na política duas formas de exercê-la: há os que vivem “para” a política e os que vivem “da” política. Nada há de exclusivo nessa dualidade. Até ao contrário. Hodiernamente nossa sociedade tem presenciado as duas formas simultaneamente.
Em linguagem mais popular, diria que as tetas da “vaca gorda” entraram em fase de recessão, e, para quem sempre viveu dessa fartura é de se lamentar com o período da “vaca-magra”.
Mais uma ponderação; dizer que não dá para construir ou reformar escolas em virtude dessa lei é mais do que vergonhoso; é repugnante.
Todos sabem, ou pelos menos deveriam, que60% dos recursos do FUNDEB é para pagamento, exclusivo, dos professores, não podendo; pois, ser utilizado para outros fins. Construções de escolas e outras melhorias devem ser feito com a utilização dos 40% deste recurso e complementado com o Fundo de Participação do Município (FPM).
E, se realmente houvesse comprometimento no desenvolvimento do município; certamente haveria projetos junto aos governos estaduais e federais para investimento na educação, na saúde e outras necessidades.
Se a ganância pelo poder  não fosse tão evidente;  se os meios de se ganhar eleições não fosse tão despóticos e se, a proeza de ser político em nosso cenário brasileiro não fosse tão ínfima, estaríamos aqui contagiados da mais plena satisfação e, ao invés de lamúrias, haveria naqueles comentários um agradecimento porquê finalmente fora dado um olhar atento à educação e àqueles que se dedicam em propagar conhecimentos para diminuir a ignorância social.
Consequentemente, estaríamos partilhando dos verdadeiros interesses políticos, daqueles que vivem para a política e que fazem dessa atividade o equilíbrio interno e exprimi valor pessoal, colocando-se a serviço de uma causa que dá significação a sua vida, e não o contrário.


NOTAS
ü                                      A Nova Coordenação da Sub-sede agradece a todos os filiados que participaram da eleição no dia 27/04/2012.
Um muito obrigado pelo apoio, pela força, pela confiança e por fortalecer nossa luta em prol da valorização      profissional dos trabalhadores da educação.


Agradecemos também pelo apoio durante a sessão na Câmara Municipal que aprovou o projeto de lei que reajusta o salário dos professores ao piso nacional.





O SINTEPP é grato a todos os vereadores que reconheceram a importância do reajuste salarial para os professores e não mediram esforços para a aprovação do projeto de lei